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Mostrando postagens de maio, 2013

ICM Baixada e ICM Betel realizam festas juninas!

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DRAG QUEENS E A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

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"Disse-lhes Jesus:  E digo a vocês, as drag-queens   entrarão antes de vocês no Reino de Deus"  Mateus 21, 31      Esta semana fui bombardeado com uma notícia que me chocou e entristeceu profundamente: minha amiga Drag Queen Tchaka (a da foto) foi com um amigo nosso em comum, o Bill Santos, prestigiar a inauguração da Igreja Contemporânea que recentemente abriu uma filial no Tatuapé São Paulo. Conforme o relato que recebi dela ( https://www.facebook.com/dario.neto.585/posts/567642563258480?comment_id=6309617&offset=0&total_comments=6&notif_t=share_comment ), sua  presença, naquela comunidade supostamente inclusiva, causou incômodo, sobretudo, à sua liderança. Segundo a artista paulistana, ao chegar montada na Comunidade, foi recebida com olhares e pouca intimidade pelos presentes. Ao conversar com o assessor de imprensa da "igreja", Bill ouviu dele que a presença dela era agressiva e o que uma mãe pensaria, vendo um...

POIESIS, AESTHESIS E KATARSIS: A TRINDADE NA ALMA HUMANA E NA TOMADA DE CONSCIÊNCIA.

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            Desde a Grécia antiga, a linguagem como produtora de sentido foi objeto de atenção de filósofos, artistas e médicos. Como produtora de sentido a linguagem é entendida como  poiesis , cujo ato de criação, identificado como  aesthesis  produz efeitos de sentido no espírito humano, provocando a  katharsis . De origem médica, esse termo significa o ato de purgação e purificação. Com Aristóteles, esse conceito, em sua  Poética , terá o sentido de libertação produzida pela tragédia ou pela comédia. Duas coisas importantes a se observar aqui:  poiésis, aesthesis  e  katarsis  não são entendidas de modo separado enquanto conceito de procedimento artístico desde os gregos até os teóricos da arte e filósofos modernos, mas intrínsecas entre si. Se fazemos esta distinção, é unicamente para fins didáticos deste texto. Além disso, não pretendemos abordar o uso histórico desses termos para não tornar o texto...

Deixa o meu povo ir... (Êxodo cap. 4 em diante...)

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Navegando pela Internet, nesta segunda-feira, deparo-me com notícias referentes ao projeto de lei que criminaliza a prática do Candomblé na Cidade de Salvador, Bahia. Disfarçado de “defesa dos animais”, o racismo brasileiro adquire mais uma face e, pensando bem, ele nunca mostrou sua verdadeira face pois possui muitas e possui em si, a marca de Caim. Com bem pouco esforço, conseguimos identificar esse racismo que é estrutural, e também, religioso. Resiliente que é, meu povo está atento e enfrenta com bravura mais esse atentado contra a liberdade religiosa na incipiente democracia brasileira. Diante disso, gostaria de lembrar uma história que aprendi desde criança : Moisés e a abertura do Mar Vermelho Certa vez, um deus novo se apresentou a um homem. Esse deus fez com que um arbusto queimasse, mas não virasse cinza e o incumbiu de dizer ao rei que libertasse o povo que estava escravizado para que este povo oferecesse sacrifício de animais no deserto. O...